A ciência e o método cientifico: uma análise destes conceitos quando mediado pelo projeto pequenos cientistas La ciencia y método científico: un análisis de estos conceptos cuando mediado por el proyecto pequeños científicos Science and scientific metho
DOI:
https://doi.org/10.36097/rsan.v1i16.422Palabras clave:
Ensino de Ciências, ciência, métodos científicos, pesquisa qualitativa, pesquisa-ação.Resumen
Esta pesquisa teve como objetivo analisar os conceitos de ciência e de método científico construídos por meio do Projeto Pequenos Cientistas, no âmbito do ensino de ciências. Este fenômeno foi estudado pela metodologia qualitativa, por permitir a compreensão dos significados de ciência e método científico, pelo dialogismo. O estudo foi realizado com três públicos diferentes: estudantes e professores da educação básica e estudantes de graduação em Licenciatura em Ciências Naturais, submetidos a um conjunto de atividades investigativas, da qual o debate foi indispensável para a construção dos dados em cada grupo. Estes dados foram agrupados em dois eixos temáticos, a partir de uma análise temática dialógica: ciência e métodos científicos. Os resultados sugerem que os estudantes da educação básica tiveram dificuldades para conceituar ciência por meio de proposições adequadas. Por outro lado, conseguiram associar atividades práticas no ensino de ciências ao método científico. Os professores e estudantes da graduação perceberam o Projeto Pequenos Cientistas como um espaço de reflexão sobre si como futuros ou atuais professores de ciências. Dessa maneira, percebemos que o projeto, fundamentado na teoria da investigação científica e na pesquisa qualitativa, com delineamento da pesquisa-ação, possibilitou diferentes mediações no que se refere ao ensino de ciências.
Descargas
Citas
Azevedo, M. C. P. S. (2006). Ensino por investigação: Problematizando as atividades em sala de aula. In Carvalho, A.M.P. Ensino de Ciências: Unindo a pesquisa e a prática, 24-‐25. São Paulo: Pioneira Thomson Learning.
Bachelard, G. (1996). A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto.
Bauer, M. W., & Gaskell, G. (orgs.). (2002). Pesquisa qualitativa com texto: imagem e som: um manual prático. Petrópolis/RJ: Vozes.
Brasil. (1998). Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC /SEF.
Cabrera, W. B. (2007). A ludicidade para o ensino médio na disciplina de biologia: Contribuições ao processo de aprendizagem em conformidade com os pressupostos teóricos da Aprendizagem Significativa. Dissertação [Mestrado]. Programa de Pós-‐Graduação em Ensino e Ciências e Educação Matemática. Universidade Estadual de Londrina, Londrina.
Cachapuz, A. (2005). A necessária renovação do ensino de ciências. São Paulo: Cortez.
Campos, M. C., & Nigro, R. G. (1999). Didática das ciências: o ensino-‐aprendizagem como investigação. São Paulo: FTD.
Carvalho, A. M. P. (1992). Construção do conhecimento e ensino de ciências. In Aberto, Brasília, v. 12, n. 55, 4-‐16.
Carvalho, A.M.P. (1999). Uma Investigação na formação continuada dos professores: a reflexão sobre as aulas e a superação de obstáculos. In Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, Bauru-‐SP, Valinhos: ABRAPEC.
Cicillini, G. A., & Cunha, A. M. O. (1991). Considerações sobre o ensino de Ciências no 1° Grau. In Veiga, llma P.A. (Org.). Escola fundamental: Currículo e ensino. Campinas-SP, Paprus.
Claudio, G.C. (2015). O ensino de ciências no contexto da medida socioeducativa da internação. Dissertação [Mestrado]. Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências. Universidade de Brasília, Brasília.
Costa, H.L.V. da. (2013). Árvores do cerrado: o complexo processo de formação de conceitos. Trabalho de Conclusão de Curso. Faculdade UnB Planaltina, Planaltina.
Delizoicov, D., Angotti, J. A., & Pernanbuco, M. M. (2011). Ensino de Ciências: fundamentos e métodos (Colaboração Antônio Fernando Gouvêa da Silva, 4.ª Ed.). São Paulo: Cortez.
Dewey, J. (1954). Meu credo pedagógico. São Paulo: Companhia Editorial Nacional.
Dewey, J. (1963). Experience and education. New York, Macmillan Publishing.
Fávero, M. H., & Mello, R. M. (1997). Adolescência, maternidade e vida escolar: a difícil conciliação de papéis. Psicologia: Teoria e pesquisa, 13, 1, 131-‐136.
Fernandez, I. (2000). Análisis de las concepciones docentes sobre la actividad científica: uma propuesta de transformación. Tesis (Doctotal) -‐ Departament de Didàctica de les Ciencies Experimentals. Universidad de Valencia. Valencia.
Florsheim, G., & Borges, S. M. (1982). Elêusis, um jogo que simula o método científico. USP/Núcleo de História e Filosofia e Instituto Florestal. Artigo (5), 46-‐51.
Gastal, M. L., & Rezende, L. (2004). Importância do curso de graduação na concepção de ciência dos estudantes de Ciências Biológicas. Caderno de Programas e Resumos do IX Encontro Perspectivas do Ensino de Biologia. Campinas: Graf. FE/UNICAMP, 51-‐52.
Giordan, A. (1999). Une didactique pour les sciences expérimentales. Paris: Éditions Belin.
Hodson, D. (1992). In search of a meaningful relationship: an exploration of some issues relating to integration in science and science education. International Journal of Science Education, London, v. 14, n. 5, 541–566.
Lomonoco, J. F. B., Caon, C. M., Heuri, A. L. P. V., Santos, D. M. M. S., & Franco, G. T. (1996). Do característico ao definidor: um estudo exploratório sobre o desenvolvimento de conceitos. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 12 (1), 51-‐60.
Matusov, E. (2015). Pedagogia Dialógica: possibilidades para o século XXI. Apresentação Oral. Programa de Pós-‐Graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Saúde. Universidade de Brasília. Brasília.
Pérez, D. G., Montoro, I.F., Alís, J. C., Cachapuz, A., & Praia J. (2001). Para uma imagem não deformada do trabalho científico. Ciência & Educação. Bauru, v.7, n.2, 125-153.
Piaget, J. (1936). La naissance de líntellgence chez l’enfant. Paris: Delachaux et Niestlé.
Piaget, J. (1976). Seis estudos em Psicologia. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Queiroz, S. L. (2003). Prática de Ensino de Química: elaborando um mini-‐curso com ênfase na compreensão da natureza da ciência e do seu papel na sociedade. VI Escola de Verão para Professores de Práticas de Ensino de Biologia, Física, Química e Áreas Afins. Niterói, (CD – Rom).
Ribeiro, J.C.C. (2016). O deficiente intelectual: uma leitura a partir da Teoria Sociohistórica. Seminários da Disciplina Educação Inclusiva e Ensino de Ciências. Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências. Universidade de Brasília, Brasília. Apresentação Oral.
Santana, E. M., & Rezende, D. B. (1980). A influência de jogos e atividades lúdicas no ensino e aprendizagem de Química. Anais. Encontro de Pesquisa em Ensino de Ciências 6, 4. Florianópolis, Santa Catarina.
Silva, L. C., & Miranda, M. I. (orgs.) (2012). Pesquisa-ação: uma alternativa à práxis educacional. Uberlândia: EdUFU.
Silva, R.L. J. da. (2016). Tema água: uma contribuição para o desenvolvimento de percepções, questionamentos e compromissos sociais. Dissertação [Mestrado]. Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências. Universidade de Brasília, Brasília.
Silva, R.L. J. da., & Strieder, R.B. (2016). Articulação Freire-CTS: elaboração de uma proposta sobre Água. Indagatio Didactica, vol. 8(1), p.1211-1228.
Sforni, M. S. F. (2004). Aprendizagem conceitual e organização do ensino: contribuições da teoria da atividade. Araraquara: JM Editora.
Tapia, J. A., Fita, E. C. (1999). A motivação em sala de aula. O que é, como se faz. São Paulo: Edições Loyola.
Vygotsky, L. S. (1991). Pensamento e linguagem. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes.
Vigotsky, L. S. (2001). A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes.