A pesquisa em psicologia na era digital: novos campos e modalidades/Research in psychology in the digital age: new fields and forms

Autores/as

  • Véronique Donard Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP

DOI:

https://doi.org/10.36097/rsan.v0i12.150

Palabras clave:

Ciberpsicologia, identidade digital, videogame, redes sociais, cibercriminologia

Resumen

Este artigo trata dos novos campos e modalidades de pesquisa em psicologia, como consequência do aperfeiçoamento da tecnologia digital e dos meios de comunicação por ela proporcionados. Ele delimita e define as particularidades, os campos de investigação e as aplicações de uma nova disciplina, a ciberpsicologia, sem pretender, no entanto, ser exaustivo. Após definições e precisões semânticas, o artigo se interessa pelos seguintes campos de pesquisa: o fenômeno dos jogos digitais e sua utilidade como mediador terapêutico; os aspectos sociais do ciberespaço, evidenciando o funcionamento grupal e identitário dos MMORPG (massively multiplayer online role playing game), abordando a questão das redes sociais, e estudando possibilidades de aplicações do conceito de identidade digital. São evidenciadas tanto a capacidade vinculativa das mesmas redes, quanto sua potencialidade patógena. Finalmente, abordamos certos aspectos da cibercriminologia, nos quais damos um particular relevo à questão da ciberpedofilia e ao uso das NTICs pelos terroristas do Estado Islâmico.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Véronique Donard, Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP

Professora Assitente II. Doctora en psicopatologia clínica e psicologia pela Universidade Paris 7 - Diderot.

Foi professora da Faculdade de Psicologia da Universidade Católica de Paris (École de Psychologues Praticiens, ICP), onde dirigia uma equipe de pesquisa em ciberpsicologia.

Colaborou dois anos com o Instituto de Investigação Criminal da Gendarmerie Nationale Francesa (IRCGN) no rastreamento e profiling dos ciberpedófilos.

É co-coordenadora da Cátedra de Pesquisas Francisco Brennand de Paradigmas psicossociais e culturais (UNICAP-Consulado Francês no Recife).

Citas

Bouzar D. (2014). http://www.bouzar-expertises.fr/images/docs/METAMORPHOSE.pdf. Consultado 12/12/2015.

Donard V. (2015). Ciberpsicologia: desafios teóricos e clínicos. In: Costa A.-P., Souza D. N. de, Oliveira E. S. de, Rua M., Nunes Linhares R. (Org.). Atas do 4º Congresso Ibero-Americano em Investigação Qualitativa e do 6º Simpósio Internacional de Educação e Comunicação. 1ed., São Roque: Ludomedia, v. 1, p. 384-389.

Donard V., Simar E. (2012). « La médiation vidéo-ludique en psychothérapie ». Enfance & Psy n°26, érès.

Donard V. (2013). “Une psyché numérisée. De la porosité des frontières entre virtualité et réalité”. In Huerre P (dir), Faut-il avoir peur des écrans? 1. ed. Paris: Doin.

Ertzscheid O. (2013). Qu'est-ce que l’identité numérique ? : Enjeux, outils, méthodologies, OpenEdition Press.

Georges F. (2009). « Représentation de soi et identité numérique ». Réseaux 2/2009 (n° 154), p. 165-193.

Gozlan A., Masson C. (2013). “Le théâtre de Facebook : réflexion autour des enjeux psychiques pour l’adolescent”. Adolescence. T.31 n° 2, p. 471-481.

Herbert C. F., Brunet A. (2010). “Psychiatrie et Facebook : illustration de l’utilisation des sites sociaux au lendemain d’un trauma”. In : Les réseaux de communication modernes et leurs conséquences, L’Information psychiatrique, 86 : 745-52.

Prates F., Gaudreau F., Dupont B. (2013). La cybercriminalité: état des lieux et perspectives d'avenir, Institut Canadien d’Études Juridiques Supérieures (org.), Droits de la personne : La circulation des idées, des personnes et des biens et capitaux. Éditions Yvon Blais, Cowansville, pp. 415-442.

Prensky M. (2001). “Digital Natives, Digital Immigrants”. On the Horizon, MCB University Press, Vol. 9 No. 5.

Rosa H. (2010). Accélération : Une critique sociale du temps. Paris : La découverte.

Rosa H. (2012). Aliénation et accélération : Vers une théorie critique de la modernité tardive. Paris : La découverte.

Shawn Green C., Bavelier D. (2004). “The Cognitive Neuroscience in Video Games”. In Digital Media:Transformations in Human Communication. Messaris & Humphreys, Eds.

Stenger T., Coutant A. (org.) (2011). Ces réseaux numériques dits sociaux. Hermès, La Revue, n° 59, 2011/1, C.N.R.S. Editions.

Tajfel H., Turner J.C. (1979). In: Worchel, S., Austin, W. (Eds.). The social psychology of intergroup relations. An integrative theory of intergroup conflict. CA/Brooks/Cole, Pacific Grove, pp. 33–48.

Tajfel H., Turner J.C. (1986). In: Worchel, S., Austin, W. (Eds.). “The social identity theory of intergroup behavior”. Psychology of intergroup relation, 2nd ed. Nelson-Hall, Chicago, pp. 7–24.

Virole B. (2003). Du bon usage des jeux vidéo et autres aventures virtuelles. Paris : Hachette Littératures.

Virole B. (2007). « Phénoménologie de l’immersion, Attribution de sens à la réalité virtuelle ». http://www.omnsh.org/spip.php?article115.

Winnicott, D. W. ([1958] 1983). A capacidade para estar só. In D.W. Winnicott, O ambiente e os processos de maturação: Estudos sobre a teoria do desenvolvimento emocional, Porto Alegre: Artes Médicas, pp. 31-37.

Walker Rettberg J. (2014). Seeing Ourselves Through Technology. How We Use Selfies, Blogs and Wearable Devices to See and Shape Ourselves. Palgrave Macmillan.

Descargas

Publicado

2016-08-25

Cómo citar

Donard, V. (2016). A pesquisa em psicologia na era digital: novos campos e modalidades/Research in psychology in the digital age: new fields and forms. Revista San Gregorio, (12), 27–35. https://doi.org/10.36097/rsan.v0i12.150